6.11.13

oi! ah, você de novo.

como uma viagem no tempo, eu volto a revisitar todas as minhas tristezas e angustias escondidas. eu solto a expiração de quem vem guardando a muito tempo, emoções que não voltam mais. aquelas que caem como raio e alteram sua frequência cardiaca, um segundo a mais, outro a menos. existem outras, dores companheiras, que ficarão sempre ao nosso lado, suaves como crianças, para nos fazer lembrar das lições que um dia aprendemos. como o cansaço de uma fatídica quarta feira, enrolada em um dia rotineiro, no qual você avalia todas as suas possibilidades e vê que elas não passaram disso. faceiras, precárias, otimistas possibilidades. o dia que você relembra que existem milhares de pessoas mais especiais que você. então você olha para aquela criança chorosa dentro de você e pensa: "baby, every little thing is gonna be alright". ela sorri um sorriso tímido, e olha pro céu esperançosa, procurando fadas, são jorges, anjos e a terra do nunca, aonde nunca é tarde demais.