As vezes me sinto um lusitano a espera de milagres.Um sebastiano orando baixinho e suspirando a altares. Outras, como um mouro procurando uma jugular, declarando guerra santa a procura de acertar. Pego-me igual a um nativo, admirando a natureza e o estrangeiro, a lavar alma e corpo, a me enganar por bobos atras de dinheiro. Sou levado para fora de mim, como um negro fora de casa, escravo sem sentido separado pela raça. Dançando pra lua, gingando pro sol, lutando contra mordaça. Porém, no final sou apenas um brasileiro, fazendo graça pela via crucis, desbundando a vida infeliz, brindando e celebrando minha raiz.
"Ah! abre a cortina do passado, tira a mãe preta do cerrado, bota o rei congo no congado.Brasil! Pra mim!." Aquarela do Brasil
prosa poética. tudo de bom. beijos!
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